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Cavalo percorreu 14 km de muitas subidas antes de cair e ter as patas cortadas, diz delegado

  • bitencourtludy
  • 21 de ago.
  • 2 min de leitura
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Imagem viralizada mostra cavalo branco caído no chão antes de mutilação em Bananal, SP. — Foto: Reprodução/Redes sociais


A Polícia Civil deve enviar um inquérito policial para o Ministério Público de São Paulo apontando que houve maus-tratos no caso do cavalo que teve as patas decepadas por um facão no último fim de semana, em Bananal, no interior de São Paulo. O animal morreu e, desde então, o caso vem gerando comoção em todo o país.


O g1 apurou que o inquérito deve apontar maus-tratos não só pelo corte das patas, mas também pelo sofrimento que a polícia acredita que o animal foi submetido antes da mutilação.


Nesta quarta-feira (20), uma nova perícia foi realizada em Bananal. O objetivo era descobrir se o cavalo já estava morto quando teve as patas decepadas ou se morreu após o ato de crueldade.


O resultado da perícia ainda não foi divulgado pela polícia, mas, de acordo com o delegado responsável pelo caso, independentemente do resultado, a Polícia Civil acredita que houve maus-tratos.


Segundo o delegado, mesmo que o animal estivesse morto no momento da mutilação, a situação se configura como maus-tratos pelo fato do animal ter morrido após uma atividade desgastante, que gerou cansaço e que pode ter provocado a morte do cavalo.


Isso porque os investigadores estimam que o cavalo tenha percorrido quase 14 quilômetros, em um trajeto com muitas subidas, durante a cavalgada que antecedeu a mutilação e a morte do animal.


“O autor disse que o cavalo já estava morto. Que o cavalo não conseguia subir uma ladeira, morreu e que, depois da morte, ele decepou as partes do cavalo. A gente está tentando descobrir se os ferimentos realmente foram causados após ou antes da morte do animal, todavia os maus-tratos já estão aí porque, se o animal morreu de cansaço, já houve os maus-tratos. Mas é importante saber se ele já estava morto ou não”, disse o delegado Rubens Luiz Fonseca Melo, chefe da Polícia Civil de Bananal.


“Pretendemos terminar esse procedimento para remeter ao Ministério Público, para que a justiça seja feita o mais rápido possível”, concluiu o delegado.

Após o inquérito ser entregue pela polícia, é o Ministério Público de SP que deve avaliar o relatório dos investigadores e decidir se oferece denúncia na Justiça contra Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, que é o tutor do animal, ou se arquiva o caso.


O tutor confessou a mutilação, alegando que estava bêbado e transtornado quando decepou as patas do cavalo. Até o momento, ninguém foi preso.



FONTE: www.g1.com.br

 
 
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