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Núcleo da Terra pode ter parado de girar e até invertido o movimento

  • bitencourtludy
  • 22 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 24 de jul.

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Interior sólido da Terra pode estar girando mais devagar e até "para trás" em relação ao restante do planeta. Imagem IA


Há cerca de 10 anos, um fenômeno incrível começou a acontecer no centro da Terra.


O núcleo interno — uma esfera de ferro a milhares de quilômetros abaixo de nós — não gira mais como antes.


Ele desacelerou. E, surpreendentemente, pode até ter invertido o sentido de rotação em relação ao restante do planeta.


Como foi descoberta a mudança?

Cientistas analisaram dados sísmicos de terremotos e eco de testes nucleares.

Esses sinais atravessam o interior terrestre.


E mostraram que o núcleo mudou seu comportamento a partir de 2010.

O que isso realmente significa?

Quando falamos “inverter rotação”, não é como uma roda que virou ao contrário.


É mais como se o núcleo tivesse ficado mais lento que o resto da Terra — e daí parece que foi para trás.

Ou seja: o planeta ainda gira no mesmo sentido, mas o núcleo pode estar "retrocedendo" em velocidade relativa.


Quais são os efeitos?

Se você está esperando terremotos catastróficos ou dias mais curtos... relaxamento.

O impacto no comprimento do dia é mínimo — apenas frações de milissegundo. Quase indefectível no nosso cotidiano.


Por que isso mexe com o campo magnético?

O núcleo profundo é criador do nosso campo magnético.


E mudanças nele podem, com o tempo, afetar a magnetosfera — sim, aquela que protege a Terra de radiação.


Mas não, a inversão magnética total não deve acontecer da noite para o dia. Leva séculos, até milhares de anos.


Isso explica o enfraquecimento atual do campo magnético?

Esse enfraquecimento já acontece — especialmente na região do Atlântico Sul.


Mas os cientistas dizem que uma “inversão total” não está necessariamente a caminho.


Pode ser apenas mais um ciclo natural do núcleo — sem causar catástrofe.


Por que é importante acompanhar?

Entender esse movimento é essencial para:


Melhorar previsões sobre tempestades solares;

Evitar impactos em satélites, GPS e redes elétricas;

Rastrear a dinâmica do planeta em escala geológica.


O núcleo da Terra está assumindo um papel inquietante na ciência moderna.


A desaceleração e possível "inversão" são fenômenos reais — mas sem risco para o seu dia a dia.


Ainda assim, observá-los é como ouvir o pulso do planeta — um alerta de que, lá dentro, ele está vivo e em transformação.


FONTE:www.portaldeprefeitura.com.br


 
 
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