Probióticos e prebióticos: quais são as diferenças e benefícios para a saúde
- bitencourtludy
- 6 de ago.
- 2 min de leitura

Entenda as diferenças entre probióticos e prebióticos
Foto: Freepik
Probióticos e prebióticos tem a grafia parecida, mas desempenham papéis diferentes, porém complementares, na saúde intestinal e geral.
Os probióticos são microrganismos vivos, principalmente bactérias e leveduras, que conferem benefícios à saúde quando consumidos em quantidades adequadas.
"Esses microrganismos benéficos ajudam a equilibrar a microbiota intestinal, fortalecer o sistema imunológico, melhorar a digestão e até mesmo influenciar a saúde mental por meio do eixo intestino-cérebro", explica a Dra. Eliana Teixeira, médica pós-graduada em endocrinologia e nutrologia, especialista em emagrecimento, menopausa e saúde da mulher.
Eles podem ser encontrados em alimentos fermentados, como iogurte natural, kefir, kombucha, kimchi, chucrute e alguns suplementos.
Já os prebióticos são compostos não digeríveis (geralmente fibras) que servem como "alimento" para os probióticos.
"Eles estimulam o crescimento e a atividade das bactérias benéficas já presentes no intestino, promovendo a diversidade e a saúde da microbiota", detalha a médica.
Os prebióticos são encontrados em alimentos como alho, cebola, aspargos, alcachofra, banana verde, aveia e outros alimentos ricos em fibras solúveis, além de alguns suplementos específicos.
Os benefícios de ambos incluem:
Regulação do trânsito intestinal
Redução de inflamações sistêmicas
Fortalecimento do sistema imunológico
Proteção contra patógenos intestinais
Benefícios metabólicos - como melhora na resistência à insulina e controle do peso.
Todos devem consumir alimentos ricos em probióticos e prebióticos?
Embora esses alimentos sejam, em geral, benéficos para grande parte da população, a recomendação universal pode não ser adequada.
Em indivíduos saudáveis, um consumo moderado de alimentos ricos em probióticos e prebióticos pode trazer vantagens no longo prazo. No entanto, casos específicos devem ser avaliados individualmente.
"Pessoas que sofrem de condições como disbiose intestinal, síndrome do intestino irritável (SII), desordens autoimunes, distúrbios gastrointestinais funcionais, entre outras, podem se beneficiar ainda mais do uso de probióticos e prebióticos, mas é essencial adaptar a escolha e as doses com base nas condições clínicas", orienta a especialista.
Existe alguma contraindicação?
Pessoas imunossuprimidas (devido a doenças ou tratamentos como quimioterapia), portadores de infecções graves ou com condições específicas, como super crescimento bacteriano no intestino delgado (SIBO), devem ter cuidado no consumo de probióticos e prebióticos, pois podem apresentar agravamento dos sintomas ou complicações, como excesso de gases e desconforto abdominal.
"Além disso, a suplementação inadequada ou a escolha incorreta de cepas probióticas pode ser prejudicial para algumas pessoas. De igual importância, o consumo de fibras prebióticas sem adaptação progressiva na quantidade pode causar desconforto, como inchaço, cólicas e alterações no hábito intestinal, especialmente em indivíduos que não estão acostumados a uma dieta rica em fibras. Assim, é fundamental ajustar a dieta de forma gradual", conclui a médica.
FONTE: Redação Terra








